domingo, 19 de setembro de 2010

Nossos Círculos Sociais Circundantes

     Nossos círculos sociais circundantes são todas as pessoas, fatos, instituições, que nos circundam, com os quais nos relacionamos e que são parte integrante da formação de nossa individualidade.   Podemos enumerar o que quisermos como integrantes de nossos círculos sociais circundantes - pertencentes ao mundo físico, pessoal, virtual, mental, espiritual.    Nossa individualidade começa a ser plasmada no convívio familiar (qualquer que seja a família a que iniciemos pertencendo, biológica ou de contato ou de adoção, a exemplo de quem seja jogado no lixo quando nasce - a que família pertence ? - pois a quem o ache, a quem o acolha, a quem ou àquelas que o ajudem a sobreviver).    Nosso inconsciente, a princípio se encarregará de gravar nossos medos, satisfações, emoções e sentimentos que perpassam por nossa vida, ao seu tempo sem história.  Nosso consciente, alguns anos a seguir, se encarregará, juntamente com nosso inconsciente sempre ativo ao longo de nossa vida, de gravar alguns de nossos momentos que passarão a ser nossos momentos históricos.    No desenrolar de nossas vidas, teremos : círculo familiar( com pais, irmãos, tios, primos), círculo escolar, círculo de grupos, círculo de amigos, círculos de trabalhos, novo círculo familiar (cônjuge, filhos, netos, bisnetos, sogro, sogra, cunhados), círculos das diversas entidades, instituições, de natureza física, pessoal, virtual, mental, espiritual.
     Estes universos complexos - sempre em formação e transformação - farão com que nossa individualidade esteja sempre em formação e em transformação - buscando um equilíbrio (sempre instável, nunca estável) entre a unidade que somos e a diversidade dos meios em que vivemos.
     Daí porque, modernamente, nossas indivualidades são ditas marcadas por nossos genes (nosso mundo fisico/químico) e nossos meioambientes.
     Nosso mundo individual estará sempre buscando viver em equilíbrio com  nossos mundos externos - quase sempre sem conseguí-lo.   A arte de viver consiste em  ser capaz de atingir - como máximo - um  equilíbrio instável satisfatório nesta gangorra mundo individual x mundos externos.     Daí porque sempre nos depararemos com tantas regras de convivência, não escritas e escritas, entre nossa individualidade com outras individualidades e com outros micro, meso e macrouniversos que nos rodeiam.
     Agora, vou dar um tempo para que todos possamos refletir um pouco e mais um bocado a respeito destas complexidades que nem sempre conseguimos entender, razoavelmente, e que nos azucrinam o tempo inteiro, sem que saibamos criar saídas satisfatórias para os problemas que  nos criam.